terça-feira, 24 de março de 2015

Divergente

Podem me chamar de estranha ou do que quiserem, mas mesmo sendo uma leitora compulsiva, só li Divergente na semana passada. Por mais que a série seja um fenômeno mundial, eu custo a me interessar por ficções científicas. Contudo, decidi dar uma chance, e foi a melhor coisa que eu fiz!

Infelizmente, não pude ler o livro físico. Minha curiosidade repentina foi tão grande que não pude esperar para emprestar ou comprar um. Por isso, acabei lendo o e-book mesmo, o que foi muito bom, porque me fez gostar mais desse tipo prático de leitura. Por esse motivo, o post está sem fotos (eu sei, isso é MUITO trágico).

Créditos: Divulgação.


O livro se passa em uma Chicago futurista cuja sociedade é dividida em facções: Amizade, Audácia, Abnegação, Franqueza e Erudição. Cada uma dessas facções tem uma característica própria muito marcante e, por isso, membros de facções diferentes não possuem muito contato.

Aos desesseis anos, cada jovem deve fazer um teste de aptidão para saber a qual facção pertence, de acordo com seu caráter. Como o costume, chegado o dia , Beatrice e seu irmão, Caleb, ambos da Abnegação, fazem seus testes.

Entretanto, o teste de Beatrice fugiu do padrão, não indicando nenhuma facção possível. Seu diagnóstico era DIVERGENTE. De acordo com Tori, isso era perigoso. Mas quão perigoso realmente seria? Cabia, portanto, à menina escolher uma dentre as cinco facções. Apesar de saber que não pertencia à abnegação, Beatrice temia ter de abandonar a família, já que isso era considerado uma forma de traição.

No dia da cerimônia de escolha, Caleb decide se tornar um erudito, para a surpresa da irmã, a qual se deixa levar pela Audácia. Beatrice se torna Tris. Não somente seu nome mudou, mas também seu físico, seu caráter e sua coragem, os quais são os fundamentos da nova facção, aquela "perigosa" e protetora.

É em um cenário com testes, o medo de sua divergência, a saudade da família e a opressão no novo complexo que Tris conhece pessoas especiais: Christina, Will, Al e, principalmente, o misterioso instrutor Quatro.

Em meio ao romance e às turbulências do complexo, surge a possibilidade de uma guerra entre facções. Segundo boatos, a Erudição estaria se unindo aos líderes da Audácia para tramar uma guerra contra a Abnegação, facção dos governantes. A possibilidade de um combate que poderia exterminar a facção da própria família aterroriza Tris. Somente ela e Quatro poderiam tentar mudar isso, sem que a divergência dela viesse à tona.

Para ser bem sincera, não sou muito experiente em ficção, mas a história em si me agradou muito. A narração muitas vezes detalhada não tornou o enredo maçante, pelo contrário, me deixava cada vez com mais vontade de ler.

Não sei se encontrarei isto nas continuações, mas senti falta de uma explicação maior sobre as facções e seus papeis. No início, nem faz tanta falta, mas no decorrer do livro eu percebi que minhas perguntas estavam ficando sem respostas. Quanto ao tamanho e à divisão dos capítulos, achei o ideal.

Entre qualidades e defeitos, de 0 a 10, minha nota é 9. Parabéns, Veronica Roth!
O livro também virou filme e, como o de costume, fica aqui um aperitivo para quem ainda não assistiu:


Boa leitura!
Baci,
Bia.



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