terça-feira, 31 de março de 2015

O Teatro Mágico

O Teatro Mágico, com toda certeza, pode receber o título de uma das bandas brasileiras mais completas da atualidade! É uma mistura brilhante de circo, poesia, música, literatura e crítica social que, particularmente, é pra se apaixonar!

O grupo existe desde 2003 e surgiu na cidade de Osasco - SP, no entanto, é incrível quantas pessoas conheço que nunca nem mesmo ouviram falar da banda, e é por isso que resolvi trazer esse post para vocês!

Créditos: Divulgação

O Teatro Mágico foi criado e idealizado por Fernando Anitelli, que, assim como vocalista, é compositor; trabalhando, também, como ator. O restante dos membros são amigos e artistas interessados na proposta do grupo, além de que, não possuem apoio de nenhuma gravadora.

A ideologia da banda gira em torno da “música para todos” e da contra censura da internet, portanto, downloads e compartilhamentos das músicas são totalmente gratuitos e legais.

Créditos: Divulgação

“A nossa principal idéia era mostrar que não existe palco e platéia, com uma muralha que precisa ser quebrada. Um show é uma oportunidade de pessoas raras se encontrarem, e compartilharem das coisas que acham fazer sentido.” – Fernando Anitelli

Nunca consegui classificar exatamente o estilo musical deles, para mim é simplesmente uma poesia cantada (e muito bem cantada, por sinal). As letras, normalmente, falam sobre assuntos do cotidiano de uma maneira leve e delicada, além das críticas sociais.

Bom, fiz um top 10 das músicas e cheguei a conclusão de que é impossível definir uma melhor, portanto, coloquei na ordem que mais tenho escutado:

1- Sonho de uma Flauta
2- Ana e o Mar
3- Zaluzejo
4- O Anjo mais velho
5- Esse mundo não vale o mundo
6- Nosso pequeno castelo
7- Você me bagunça
8- Brilha onde estiver
9- Fiz uma canção pra ela
10- Cidadão de papelão

O grupo tem cinco álbuns, “Entrada para Raros”, “O Segundo Ato”, “ A Sociedade do Espetáculo”,  “Recombinando Atos” e “Grão do Corpo”, além do DVD em comemoração pelos 10 anos da banda, na minha opinião, um dos melhores.


Clique aqui para acessar o site da banda!

Confiram e conte o que acharam! Beijões,
Tissa

terça-feira, 24 de março de 2015

Divergente

Podem me chamar de estranha ou do que quiserem, mas mesmo sendo uma leitora compulsiva, só li Divergente na semana passada. Por mais que a série seja um fenômeno mundial, eu custo a me interessar por ficções científicas. Contudo, decidi dar uma chance, e foi a melhor coisa que eu fiz!

Infelizmente, não pude ler o livro físico. Minha curiosidade repentina foi tão grande que não pude esperar para emprestar ou comprar um. Por isso, acabei lendo o e-book mesmo, o que foi muito bom, porque me fez gostar mais desse tipo prático de leitura. Por esse motivo, o post está sem fotos (eu sei, isso é MUITO trágico).

Créditos: Divulgação.


O livro se passa em uma Chicago futurista cuja sociedade é dividida em facções: Amizade, Audácia, Abnegação, Franqueza e Erudição. Cada uma dessas facções tem uma característica própria muito marcante e, por isso, membros de facções diferentes não possuem muito contato.

Aos desesseis anos, cada jovem deve fazer um teste de aptidão para saber a qual facção pertence, de acordo com seu caráter. Como o costume, chegado o dia , Beatrice e seu irmão, Caleb, ambos da Abnegação, fazem seus testes.

Entretanto, o teste de Beatrice fugiu do padrão, não indicando nenhuma facção possível. Seu diagnóstico era DIVERGENTE. De acordo com Tori, isso era perigoso. Mas quão perigoso realmente seria? Cabia, portanto, à menina escolher uma dentre as cinco facções. Apesar de saber que não pertencia à abnegação, Beatrice temia ter de abandonar a família, já que isso era considerado uma forma de traição.

No dia da cerimônia de escolha, Caleb decide se tornar um erudito, para a surpresa da irmã, a qual se deixa levar pela Audácia. Beatrice se torna Tris. Não somente seu nome mudou, mas também seu físico, seu caráter e sua coragem, os quais são os fundamentos da nova facção, aquela "perigosa" e protetora.

É em um cenário com testes, o medo de sua divergência, a saudade da família e a opressão no novo complexo que Tris conhece pessoas especiais: Christina, Will, Al e, principalmente, o misterioso instrutor Quatro.

Em meio ao romance e às turbulências do complexo, surge a possibilidade de uma guerra entre facções. Segundo boatos, a Erudição estaria se unindo aos líderes da Audácia para tramar uma guerra contra a Abnegação, facção dos governantes. A possibilidade de um combate que poderia exterminar a facção da própria família aterroriza Tris. Somente ela e Quatro poderiam tentar mudar isso, sem que a divergência dela viesse à tona.

Para ser bem sincera, não sou muito experiente em ficção, mas a história em si me agradou muito. A narração muitas vezes detalhada não tornou o enredo maçante, pelo contrário, me deixava cada vez com mais vontade de ler.

Não sei se encontrarei isto nas continuações, mas senti falta de uma explicação maior sobre as facções e seus papeis. No início, nem faz tanta falta, mas no decorrer do livro eu percebi que minhas perguntas estavam ficando sem respostas. Quanto ao tamanho e à divisão dos capítulos, achei o ideal.

Entre qualidades e defeitos, de 0 a 10, minha nota é 9. Parabéns, Veronica Roth!
O livro também virou filme e, como o de costume, fica aqui um aperitivo para quem ainda não assistiu:


Boa leitura!
Baci,
Bia.



quinta-feira, 19 de março de 2015

A Cabana

Confesso que quando me deram “A Cabana” para ler fiquei com receio, imaginando que seria um livro de auto ajuda ou aqueles típicos livros religiosos um tanto quanto apelativos, mas não! Na verdade, o enredo é muito bom!


A história é, basicamente,  a “grande tristeza” de Mackenzie Allen Phillips, ou apenas Mack, que testemunhou um trágico evento envolvendo sua filha. Em um final de semana, em que Mack decide acampar com seus filhos, Missy, a caçula da família, é sequestrada e morta. E mesmo depois de horas e horas de procura, só foi possível encontrar sue vestidinho rasgado e  ensanguentado em uma velha cabana nas redondezas do acampamento.

Depois de anos, pesadelos atormentavam a vida de Mack, até que em um dia, um estranho bilhete é entregue a ele, dizendo que fosse até a cabana. Confuso e curioso, Mack decidi ir, afim de enfrentar as piores lembranças da sua vida. Ao chegar lá, Mack se encontra com a trindade (explicada de uma forma, ao meu ver, muito interessante).

No livro são respondidas muitas questões comuns sobre Deus como, por exemplo, se ele é bom, porque fez o sofrimento? Ou, se ele ama a todos, porque alguns vão para o inferno?



Não concordei com todas as opiniões contidas no livro, achei algumas, inclusive, bem precipitadas, mas em geral é uma boa leitura para quem se interessa por temas assim! Me desagradou um pouco o tamanho dos diálogos (não sei se por conta da tradução), mas era dito várias vezes a mesma coisa, o que deixava a leitura um pouco pesada. 

Caso você não acredite em um Deus, o livro realmente não é feio pra você, por isso, desculpas hahaha mas ainda assim tem uma trama interessante, além de questões sociais, não apenas religiosas.


Boa leitura!

Tissa

terça-feira, 17 de março de 2015

GRB7 - Em Pânico

Quando ainda estava de férias, fiz um post aqui no blog falando sobre uma coleção que eu adoro, as Garotas da Rua Beacon, da Bryant. Nele, prometi que resenharia o volume 7 e aqui estou!
 
 
Pode conter spoilers!
 
A história do sétimo livro gira em torno da festa de Julie Faber, a festa do ano! Quando Julie distribuiu os convites no colégio, a euforia tomou conta. As amigas logo começaram a se programar e planejar suas roupas. Somente algum tempo depois que descobriram que Avery não fora convidada e, além disso, GRB que se preze não abandona outra GRB.
 
Sempre que o assunto da festa surgia, Avery se chateava e o ambiente todo ficava tenso. Além das preocupações com a festa, Maeve ainda tinha de lidar com um teste de matemática que poderia fazê-la reprovar. Isso era o suficiente para que ela passasse mal e tivesse ataques de pânico.
 
No começo, Avery se sentiu totalmente excluída, afinal, por que somente ela, dentre todas as outras, não poderia ir? Para que se sentisse ainda pior, Anna e Joline continuavam com suas chantagens de sempre.
Demorou um pouco para que todas entrassem em um consenso, mas, por fim, decidiram que iriam à festa, com o consentimento de Avery. Além disso, fariam um grupo de estudos na torre de Charlotte para que o teste de matemática não impedisse ninguém de passar de ano.

Quando tudo parecia resolvido, Elena María, irmã de Isabel, decidiu que esta ficaria de babá em seu lugar para que pudesse sair com o namorado. Tudo isso justamente no dia da festa. Mas, após alguns dias, o namoro de Elena com Jimmy terminou, e Isabel poderia ficar livre para sair, se quisesse.
 
No dia da festa, Avery decidiu chamar Isabel para que elas ajudassem a mãe no serviço social com crianças com câncer. E, ao contrário do que se imagina, elas se divertiram muito mais que os convidados de Julie em uma aventura que envolvia trabalhos manuais, parque, ônibus, lanche e participação na TV, enquanto a festa tropical era totalmente arruinada por Bobby, irmão mais velho de Julie, e seus amigos.
Além dessas aventuras, o livro conta com campeonatos de tae kwon do, times de basquete, cinema, banda Macacos Mostarda e, como não poderia faltar, os romances de Maeve.
 


 
Espero que gostem da sugestão. Abrações!
Baci,
Bia.



quinta-feira, 12 de março de 2015

O Reverso da Medalha


Sidney Sheldon pode, sem dúvida, ser considerado um dos maiores escritores/roteiristas de todos os tempos e, “O Reverso da Medalha” é mais uma grande obra que virou minissérie americana na década de 80.


O livro é contado em gerações, toda a história da família Blackwell. E ela inicia-se com Jamie McGregor, um jovem honesto e ambicioso, que sai da Escócia pra a África em busca de riquezas e melhores condições de vida para sua família, a “caça aos diamantes”.  Depois de várias privações e dificuldades Jamie conquista sua primeira riqueza, mas é enganado e roubado, jurando vingança. Neste meio tempo ele conhece Banda, um negro com um ódio eminente de Salomon Van Der Merwe, o mesmo homem que roubara Jamie, criando uma amizade e planos de vingança. Porém, para que seus esquemas fossem concluídos, Jemie deveria engravidar a filha de Salomon, mesmo não possuindo sentimentos por ela, negando casamento.

Passado algum tempo, Margareth, que ainda gostava do pai de seu filho, resolve deixar a criança com ele, a fim de aproximar os dois, o que realmente funciona. Jemie quer ser filho por perto e, para isso, aceita se casar com Margareth. E deste casamento sem sentimentos, nasce Kate Mcgregor.


Kate foi criada como uma mulher forte, do tipo que tome decisões e não aceita que se sobrepõem a ela, feita para comandar a empresa e toda a fortuna deixada por seu pai. Desde criança, Kate foi apaixonada pelo braço direito de Jemie (agora morto, assim como seu irmão), David, mesmo com a descarada diferença de idade. Os dois passavam horas juntos por conta do trabalho e convívio familiar, o que resultou em um casamento e o nascimento de um filho, Tony, o qual não conheceu o pai, que morreu antes de seu nascimento.

Kate, que já tinha um espírito empreendedor, se focou mais ainda na empresa depois da morte de seu marido, prejudicando, até mesmo, seu próprio filho. Depois de ganhar netas, projetou um novo objetivo: Criar Alexandra e Eve para assumirem a riqueza da família no seu lugar. Mal sabendo ela que uma inveja mortal se projetava dentro de sua própria casa.


Um aspecto interessante do livro é como as histórias das diferentes gerações se entrelaçam, tirando aquela impressão de histórias separadas e cortadas que alguns livros sobre famílias possuem.

Depois de “O Reverso da Medalha” foi criada uma continuação chamada “A Senhora do Jogo”, que não foi escrito pessoalmente por Sidney Sheldon. A diferença de escrita é evidente, mas isso fica para outra resenha hahaha


Grandes beijos, boa leitura!
Tissa

terça-feira, 10 de março de 2015

A garota que você deixou para trás.

Heey, pessoal! Como vocês estão? Hoje quero falar sobre esse livro sensacional da Jojo Moyes, que tem me conquistado cada dia mais com sua escrita.


A história começa no cenário francês da Primeira Guerra, com Sophie Lefèvre, que tenta viver em meio às consequências drásticas do combate. Seu marido, Édouard, foi para o front defender a nação. Enquanto isso, a pequena cidade de St. Péronne foi ocupada por soldados alemães, os quais, além de mudarem o modo de vida de toda a população, obrigaram Sophie e Hélène cederem o Le Coq Rouge, o bar da família, para as refeições da guarda alemã.

As coisas estavam ruins por lá, mas estáveis. Porém, Herr Kommandant, o líder da tropa, se mostra misterioso e envolvido com a vida de Sophie, principalmente quando o assunto é o retrato da jovem, feito por seu marido há anos.

Madame Lefèvre é uma personalidade destemida e cheia de certeza. Quando descobre que Édouard foi mandado para um campo de prisioneiros, Sophie se mostra determinada a pagar qualquer preço pela liberdade do marido.

Exatamente na página 123, a história dá um salto, parando, quase cem anos depois, em Londres. Melhor dizendo, na casa e na vida de Liv Halston, viúva de David, um famoso arquiteto. Na parede do quarto de Liv há um objeto em especial, o retrato de uma mulher inabalável de olhar sátiro. Pois é, Sophie.

Do outro lado da cidade Paul, um renomado advogado no ramo de recuperação de obras de arte , é acionado pela família Lefèvre para encontrar o retrato roubado há quase cem anos por um senhor conhecido como... (TÃ NÃ NÃ NÃ) Herr Kommandant!

Em uma bela noite Liv vai a um bar gay para esfriar a cabeça sem ser perturbada e acaba sendo assaltada e ficando totalmente bêbada. Quem a ajuda? Paul, claro hahaha. Assim começa o enredo de amor, raiva, ressentimento, julgamentos, depoimentos, juízes e muita (MUITA) história!

Tenho certeza que essa leitura faz todos viverem cada momento da história intensamente!


Apesar de ver muitas resenhas citando Liv como a personagem fantástica e preferida, Sophie me cativou mais, talvez por seu jeito "durona" e, ao mesmo tempo, feminina.

A edição segue um modelo bem parecido com o de Como eu era antes de você, o que é ótimo, já que eu acho os livros lindos! Por isso, mais algumas fotos...hehe




 


Também já resenhamos o Como eu era antes de você, é só procurar no marcador "Resenhas".
Enormes abraços fofinhos para todo mundo. Boa leitura!
Baci,
Bia.

quinta-feira, 5 de março de 2015

A Garota das Laranjas

Até hoje, dos livros do Jostein Gaarder que li, não me decepcionei com nenhum. Nem com sua forma de escrita, nem com suas ideias. E adivinha? Com “A Garota das Laranjas” foi igualzinho!



A história se baseia em uma carta deixada para Georg Røed com apenas 15 anos, de seu pai, morto há 11 anos, Jan Olav. Georg, quando chega em casa, depois de sua aula, se depara com a família reunida, mostrando a carta achada por sua avó. O choque, tanto dele como do restante dos membros é gigantesco e, assim, inicia-se uma história que aconteceu há muitos anos, quando seu pai ainda cursava medicina.

Em um dia qualquer de sua rotina, Jan Olav entrou em um bonde. E lá estava ela. Uma figura um tanto quanto diferente, com sua cara de esquilo, vestindo um anoraque laranja e carregando um saco pesado de laranjas suculentas junto ao peito, como se fosse um tesouro. Essa foi a Garota à primeira vista, o bastante para atormentar Olav por semanas.

A história, a principio, parece girar apenas no objetivo de Olav em achar a Garota das Laranjas, porém, os ensinamentos que são transmitidos mostram valores importantes, tanto para seu filho, que passa pela adolescência, como para os leitores, valores como a determinação para alcançar sonhos e encarar desafios. Tudo isso com amor, o amor que pode salvar-nos de uma vida banal e sem sentido.

No decorrer da carta, George e Olav formam um vinculo, mesmo estando em tempos e espaços diferentes. Lembranças de pai e filho surgem, além da descoberta de gostos em comum, fazendo George compreender os últimos sentimentos de seu pai.


Além da parte romantizada do livro, temos a parte filosófica e de questionamento (porque, por favor, estamos falando de Jostein Gaarder). Mesmo tendo lido o livro há algum tempo, a parte em que Jan Olav se pergunta se nossa existência vale a pena, nunca saiu da minha cabeça.

O livro realmente me fez encarar a morte de uma maneira diferente.

Outro ponto que achei interessante é o fato de sempre utilizarem crianças para descrever o amor e, George, que estava saindo de sua infância para uma vida adulta, tinha necessidade de ouvir algo que lhe desse fé novamente. Aparentemente, quanto mais envelhecemos, mais esquecemos do porque vale a pena viver.


Espero que gostem! Boa leitura e até a próxima!

Tissa.

terça-feira, 3 de março de 2015

Rumo à liberdade.

Olá, pípou! Tudo bem com vocês?


Na semana passada eu fiquei sem livros para ler (sim, isso aconteceu),então comecei a procurar dentre os meus algum que eu já tivesse esquecido ou quisesse ler novamente, e acabei achando este, da Giselda Laporta Nicolelis, que comprei em um sebo em 2010.

Pra quem quer um livrinho para ler durante as aulas, é ótimo! De tão pequeno, li ele em menos de uma hora.

Atenção, esse post contém spoilers!

A história começa com Luís, um doutor que, após passar um ano em Vão das Pedras, uma pequena cidadezinha, retorna para São Paulo. Em seu caminho de trem, relembra toda sua trajetória em flashbacks que surgem em seus sonhos enquanto o pect-plact dos trilhos o embala.  Não sei como Giselda conseguiu fazer isso tão bem em somente 45 páginas, mas ela fez!

Quando criança, Luís morou com a mãe, que trabalhava o dia inteiro, e com seu avô Horácio, sua melhor companhia. Seu pai havia falecido.
Devido à falta de seu pai, Luís era deixado de lado na escola e, por isso, não conseguia fazer amigos. Foi por causa dessa solidão que um dia seu avô saiu de casa dizendo que voltaria com uma companhia para o menino. Voltou, porém, com uma caixa cheia de furos que abrigava um Vira, uma espécie de passarinho. Luís ficou desapontado, é claro. Contudo, com o passar do tempo, percebeu que o pássaro se tornara não só seu melhor amigo, mas parte da família, da comunidade e até do grupo de amigos da escola, onde o menino ficou super popular.



Luís, assim como toda criança que possui um bichinho de estimação, temia que o amigo fugisse, mas mesmo assim, não prendia Vira-Mundo (como ficara conhecido) nem lhe cortava as asas, pois queria que o animalzinho tivesse liberdade e pudesse usar dela, mesmo que isso lhe custasse.

Como já era de se esperar, um dia Vira-Mundo voou, foi para longe. A princípio, Luís ficou inconsolável, mas depois percebeu que ele havia concedido esse direito à ave e que ninguém poderia lhe tirar o que o Vira havia lhe dado. Após algum tempo na falta de Vira-Mundo, Alcides, amigo de Horácio, decidiu presentear o menino com um novo Vira, que o concedeu novamente tantas alegrias. Mas assim como Vira-Mundo, o ouro vira se foi.  Fora seu avô quem lhe dissera que isso era uma consequência de crescer, que todos são como os pássaros, um dia poderão bater as asas rumo à liberdade.

Mais algumas fotos, porque não resisti. Esse livro é muita fofura!





Espero que gostem da sugestão de leitura.
Muitos e muitos abrações para vocês!
Baci,
Bia.

segunda-feira, 2 de março de 2015

Contato

Caso você tenha alguma uma dúvida, sugestão, reclamação, proposta ou outros motivos e queira nos contatar, envie um email para umagotanomundo@hotmail.com . Será um prazer responde-lo!