sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

Garotas da Rua Beacon - Annie Bryant

Hey, pessoal! Hoje vim falar sobre as Garotas da Rua Beacon (GRB). Essa é uma coleção de livros da nossa fofa Annie Bryant que conta com 22 títulos. No Brasil os livros são publicados pela editora Fundamento, e hoje já temos os 22 volumes disponíveis para compra no prórpio site da editora, eles custam cerca de R$ 26,00 cada.

Emprestei esses livros de uma amiga para ler, portanto não tenho fotos. O único que registrei é o "GRB 7 - Em Pânico", mas confesso que ainda não li (pretendo fazer isso ainda nessas férias, hehe)



Os livros contam a história cruzada de cinco meninas em especial: Charlotte, Maeve, Katani, Avery e Isabel. Essa amizade especial entre as meninas de Brookline nasce a partir de uma inimizade desastrosa que parecia ser infinita.

Charlotte é uma menina super desastrada que adora ver as estrelas enquanto se aquece com a antiga jaqueta de sua falecida mãe. Desde que sua mãe morreu ela se muda constantemente com seu pai, que é escritor. Apesar de viver em um constante "tour pelo mundo", foi em Paris que ela conheceu uma verdadeira amiga, Sophie. Quando ela deixa a capital francesa para morar em Brookline, se vê cercada por seu passado, pois foi ali que passou a sua infância com a mãe. Pouco a pouco, Charlotte percebe que tem mais ligações com aquele mundo ao seu redor do que poderia imaginar.

Maeve é uma ruiva linda, apaixonada pelas artes cênicas (justo, porque seu pais são donos do cinema da cidade). Ela tem um irmão mais novo que consegue irritá-la facilmente, e também convive com uma dislexia, o que a obriga a usar um laptop na escola e a fazer muitas aulas particulares. Maeve é do tipo de pessoa popular e que não deixa transparecer seus problemas. Afinal, nada que uma loja de descontos, algumas balas de gelatina de peixinho e uma boa dose de rosa não resolvam.

Avery é a atlética do grupo. Adora manter uma rotina saudável e ficar de bem com a vida. Ela mora com os irmãos e com a mãe, que é alérgica e, por isso, impede Avery de ter outro bicho de estimação a não ser uma cobra, mesmo sabendo que a menina gosta muito. Odeia frescuras e é sempre a mais ativa do grupo, aquela que impulsiona todo mundo e não consegue ficar parada.

Katani Summers é a neta da diretora do colégio em que estudam, o Abigail Adams. Sua irmã, Kelly, possui autismo e, apesar de ser um ano mais velha, é muito dependente de Katani e não vive sem seu ursinho de pelúcia. Ela é apaixonada por moda e sonha em ser modelo.

Por fim, Isabel. Ela foi a última a se juntar ao grupo. Se mudou para Brookline para que sua mãe pudesse tratar uma doença grave que a faz ter uma vida de melhoras e recaídas constantes. Atualmente mora com a avó, a mãe e a irmã, Helena María, e sente saudades de seu pai que ficou no México. Ela adora desenhar e é muito prestativa, apesar de ser tímida.

Para muitos os livros devem parecer bobinhos e infantis (a própria classificação indicativa sugere público de 08 a 11 anos), e confesso que eles não são muito elaborados e de difícil compreensão, mas são muito (MUITO) gostosinhos de ler. O jeitinho leve permite uma leitura de dois ou três dias, no máximo.






As páginas são amareladas (♥), possuem uma borda de florzinhas bem discretinha e o tamanho das letras é perfeito. O livro também é dividido em partes de acordo com o contexto. Ao final de cada título você encontra um Quiz sobre a história e um aperitivo sobre o volume seguinte.

Pretendo comprar alguns volumes dessa coleção, mas não todos. Prometo que vou ler o sétimo volume em breve e farei uma resenha só para ele aqui no blog.

Caso se interessem pela coleção, existe um blog bem completinho só sobre ela, o http://garotasdaruabeacons2.blogspot.com.br/ .

Espero que tenham gostado.
Baci,
Bia.


terça-feira, 27 de janeiro de 2015

O Doador de Memórias

Algumas semanas atrás, quando não tinha nada para fazer, comecei a vasculhar minha “lista de filmes que recomendaram e eu gostei do nome” e encontrei “O doador de memórias”.  Fiquei meio boba o filme inteiro (no bom sentido), o diretor, Phillip Noyce, fez um trabalho incrível em cada detalhe, utilizando as cores e o modelo de filmagem de maneira surpreendente.

Em “O doador de memórias”, é construído um mundo onde não existe dor, sofrimento ou até mesmo guerra.  Porém, para que todas essas coisas deixassem de existir, foi preciso que coisas como o amor e a alegria verdadeira se extinguissem também.


Cada indivíduo, a partir de uma idade, é colocado em uma função na sociedade, e somente uma pessoa, raramente encontrada, é encarregada de armazenar as memórias. Memórias de todos os gêneros, que são guardadas em uma única mente, com o objetivo de poupar as demais pessoas e ainda assim possuir a sabedoria do passado. A pessoa encarregada dessa tarefa? Jonas, recentemente indicado, que agora aprende com o “doador” e conhece o mundo que as pessoas esqueceram.

Jonas embarca em uma viajem de beleza e cores, descobrindo a música e a arte, e o fascínio por ver como o mundo realmente é começa a crescer. Porém, entre todas as belas coisas e o amor humano Jonas se depara com a guerra, a morte, a inveja e todas as coisas desprezíveis da humanidade, descobrindo, assim, o porquê da criação de uma sociedade controlada.

A partir de então, Jonas precisa tomar uma decisão, e descobrir se o amor pode superar a podridão humana ou se a ignorância valerá a pena.


Com certeza o que mais chama a atenção é como as cores são utilizadas no filme, no começo e em determinadas partes não existe cor, mas conforme as memórias são reveladas elas vão aparecendo, começando com o vermelho. Vi também muitas pessoas comparando esse filme as sagas de "Jogos Vorazes" e "Divergente", e falando que era inferior porque não tinha ação como os outros e blá blá blá, gosto dos três, e acredito que a comparação é tolice, mesmo que em ambos contenha uma sociedade idealizada, a proposta dos filmes é diferente.

O filme foi criado no ano passado, a partir do livro “O Doador” de Lois Lowry, que ainda não li, infelizmente, mas fiquei muito animada pelo que vi do filme e pelos comentários! Espero que gostem!



Beijão, Tissa!

quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

Top 5: my favorite apps!

Quem nunca se deixou levar pelas inúmeras propostas inovadoras do mundo dos aplicativos? Tudo bem, até porque ter tudo sempre à mão é bem tentador, hehe. Hoje vim mostrar para vocês quais são os meus queridinhos!

Obs: a ordem deles é simplesmente alfabética, não consegui descobrir quais eu gosto mais.

#1: 8tracks
Apesar de ser bem conhecido, não podia ficar fora da lista. É a melhor forma de descobrir músicas, bandas ou estilos que te agradem. Você pode pesquisar por meio de tags, o que ajuda bastante na hora de achar as playlists. O legal é que depois de um tempo o app já passa a te dar sugestões de acordo com seu gosto musical.




#2: Apps Cifra Club
Esses são os maiores símbolos do "ter tudo à mão, a qualquer hora ou lugar". Para quem não sabe, eu sou praticamente a louca do violão, por isso é sempre bom carregar um afinador e ter algumas músicas salvas no celular para o caso de tocar em rodinhas (além de ser bem mais cômodo que os afinadores e pastas físicos).



O único ponto negativo do afinador é conseguir captar sons aleatórios, o que atrapalha na hora da afinação se a acústica do ambiente não for muito boa (ou se as pessoas ao seu redor não conseguirem ficar quietas por muito tempo, hehehe).

Quanto ao aplicativo, mil maravilhas. Ele funciona off-line, desde que você salve suas cifras antes. Quando você acessa uma cifra ela já fica salva em uma pasta automática, mas você também pode criar outras pastas e agrupá-las do seu jeito.



obs: decidi colocá-los em um único tópico pois, para mim, são interdependentes.

#3: Fotor
Como editor de fotos, é bem comum. Porém, a função que mais gosto nele é a possibilidade de criar banners e colagens com praticidade. Mas tenho de admitir que a versão web possui uma quantidade muito maior de recursos que a versão mobile.




#4: VSCO Cam.
Nem preciso falar nada, né? A qualidade das fotos melhora em zilhões de vezes, o foco é ótimo e os filtros também. Se não me engano, ele já vem com cerca de 10 filtros instalados, mas também há a opção de comprar outros. além de inúmeras qualidades, ele vem com a sessão Journal, que tem algumas notícias com fotos para se inspirar.




#5: We Heart It ♥
Basicamente um site de fotografias, gifs e vídeos sobre tudo que você possa imaginar. Para quem ama fotografar é o lugar ideal para buscar inspirações. E o melhor: a maioria das fotos têm uma qualidade incrível. Depois de se apaixonar pelo site inteiro, é só sair "hearteanto" tudo, hehe. :)
Todas as fotos curtidas por você ficam salvas em seu feed.



Ufa, quase que esse post não tem fim, hehe! Espero que gostem.
Baci,
Bia. ♥

quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

O Dia do Curinga

Como um típico livro de Jostein Gaarder questões filosóficas e o uso da imaginação é constante, e em “O Dia do Curinga” não é diferente. Confesso que a primeira vez que li não entendi muita coisa (o que me deixou bem frustrada), mas mesmo ficando com muitos pontos de interrogação na cabeça, eu amei o livro logo de cara! Parece estranho, mas o livro tem uma linguagem tranquila e a história é fantástica!


Bom, a história segue Hans-Thomas, um menino de 12 anos, que viaja com o pai em suas férias até a Grécia. O objetivo? Encontrar a mulher que os abandonou há oito anos, a mãe e esposa, que fugiu com o intuito de encontrar um significado para ela mesma.

Durante o percurso até a Grécia, Hans e seu pai têm muitas conversas interessantes, e o que era pra ser apenas uma aventura emocionante sobre reencontro familiar, torna-se um portal para o conhecimento (se sua professora pedir a leitura desse livro, fique de olho no pai de Hans, ele vai ser seu professor).

Em algumas paradas da viagem de carro, o que é constante, Hans-Thomas consegue uma lupa e um livrinho de um anão estranho e um padeiro de uma cidade distante. E com livrinho, eu quero dizer um livro literalmente minúsculo!


"Se nosso cérebro fosse tão simples a ponto de entendê-lo, seríamos tão tolos que continuaríamos sem entendê-lo."

Assim, como em “O Mundo de Sofia”, um dos livros mais conhecidos de Jostein, acontece duas histórias intercaladas (sem querer confundir, mas já confundindo, uma dessas histórias não é tão simples assim, é a narrativa de várias gerações). O que, particularmente, só deixa a história i-n-c-r-í-v-e-l!
Conforme a viagem segue, percebe-se que tanto a história do livrinho, como a de Hans são paralelas. Muitas coisas que acontecem em uma se refletem na outra e vice versa. Um exemplo disso é fato de seu pai colecionar curingas de baralhos, somente os curingas.

Pelo que lembrei, li esse livro umas quatro vezes, e em cada uma tive uma interpretação diferente, o que me deixa feliz, um sinal de que mudei. Afinal, quem disse que mudar só significa coisas ruins?

É impossível colocar todo o conteúdo do livro em uma resenha que não pegue um espaço gigantesco, mas acreditem, ele não se tornou meu livro de cabeceira a toa!


Beijos, Tissa!

terça-feira, 13 de janeiro de 2015

Malévola

Créditos: Divulgação.
Sempre gostei de ler contos de fadas. Quando digo sempre, é sempre mesmo ( talvez seja assim porque meu primeiro presente foi a coleção Mini Clássicos Ilustrados, da BrasiLeitura, hehe).
Um dos livros integrantes e também, não por acaso, um dos meus preferidos na infância é A Bela Adormecida, que vocês provavelmente devem saber de trás para frente.

Na história, a bela princesa cai em um sono profundo aos quinze anos devido ao feitiço lançado pela furiosa bruxa Malévola ao saber que não fora convidada para a festa de batizado de Aurora. Já é previsível a imagem de Malévola criada por uma criança ao ler isso, né? Até porque, segundo as ilustrações...


Porém, mesmo com uma imagem negativa já formada há muito tempo, decidi conhecer o outro lado (ou seria uma outra versão?) da história, contado em 2014 pela Disney em Malévola, que conta com Angelina Jolie como protagonista principal. Assim, já nos cartazes, a imagem da velha bruxa má começa a melhorar, hehe.


Segundo a versão contada pelo filme, Malévola era uma fada habitante de um reino mágico localizado ao lado do reino do pai de Aurora (Elle Fanning). Estes dois reinos viviam quase pacificamente, até que um dia a harmonia do reino mágico é ameaçada por uma invasão humana. Após esse dia, Malévola passa a ser a criatura protetora da região, devido à sua bravura no combate.


Tempos depois, a fada se vê traída pelo humano em quem mais confiou, o qual se tornou rei. Isso a torna vingativa e totalmente capaz de amaldiçoar Aurora.


A continuação do filme segue praticamente fiel à história original, contudo, Malévola está sempre presente . Aurora, cada vez mais curiosa e independente, aproxima-se pouco a pouco do reino mágico, até conhecer Malévola. Sem saber nada sobre sua própria vida, a jovem cria laços com o ambiente, com as criaturas e até com aquela que um dia havia lhe jurado ódio.

Mesmo sendo diferente do que estava acostumada a ver, a história me agradou e muuito! Gostei de poder ver a mesma história por um lado totalmente diferente. Agora fico imaginando os outros contos de fadas, como os veríamos se soubéssemos o outro lado da história?

Baci,
Bia.